quarta-feira, 19 de novembro de 2008

A Luta para Salvar o Mero


Uma espécie criticamente ameaçada. É assim que o peixe, Epinephelus itajara, está classificado na lista vermelha das espécies ameaçadas de extinção da IUCN (International Union for Conservation Nature). A triste realidade veio com a destruição do habitat do senhor das pedras aliada à poluição do ambiente marinho e à caça indiscriminada. Apenas em 2001 a Univali e a Vidamar, uma ONG de proteção à vida marinha, iniciaram um trabalho de proteção ao peixe, com o projeto Meros do Brasil.

O resultado foi a proibição da pesca e do comércio por cinco anos pelo Ibama (Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis), através da portaria 121 de 20 de setembro de 2002, renovada em 2007.

Seis anos depois, não se sabe quanto a população do mero se restabeleceu. O oceanógrafo Leopoldo Cavaleri Gerhardinger diz que não há como acompanhar o crescimento populacional de um ano para o outro, ou em três anos. “Acredito que a situação tenha melhorado, mas como o mero cresce devagar e vive até 40 anos, é difícil fazer um balanço em tão pouco tempo”, explica.

Em 2007, o projeto Meros – estratégias para a conservação de ambientes costeiros e marinhos do Brasil, foi selecionado pelo programa Petrobras Ambiental. Assim, com mais recursos, o projeto estende sua lista de objetivos, que inclui a preservação de ambientes rochosos, de mangue e recifes de corais.

Acesse o site do projeto:



Assista ao vídeo documentário e conheça mais sobre o peixe Mero, considerado o Senhor dos Rochas.

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