sexta-feira, 21 de novembro de 2008

2º Curso de Especialização em Mercado de Carbono

A Faculdade Impacta de Tecnologia será sede, ao longo de quatro sábados, do 2 º Curso de Especialização em Mercado de Carbono. O curso que é eminentemente técnico, será realizado nos dias 29 de novembro e 6, 13 e 20 de dezembro no campus da FIT de São Paulo. Os assuntos abordados vão do Protocolo de Quioto que é a base da ação ambiental até toda a parte burocrática que envolve o enquadramento das empresas e as negociações das cotas de carbono. As aulas teóricas, trabalhos práticos e visitas técnicas visam à capacitação profissional desta nova área que se encontra em grande expansão.

Ser uma empresa Carbon Free

Carbon Free ou Carbono Livre é o termo usado para denominar as empresas que estão “em dia” com o impacto ambiental causado por suas produções. Ser uma empresa, Carbono Livre significa neutralizar suas emissões de carbono na atmosfera. Esta neutralização ocorre em forma de compensação de emissões de carbono, gerada pelas atividades relacionadas à fabricação de diversos produtos. A compensação pode ser através do plantio de árvores ou pela compra de créditos de carbono do mercado.

Segundo a engenheira Luzia Amorim, Créditos de Carbono são certificados que autorizam o direito de poluir. Não que poluir tenha um preço, mas foi uma das formas encontradas para controlar a poluição. O cálculo das emissões de Gases de Efeito Estufa de cada indústria é realizado por empresas especializadas em neutralizar estas emissões.

A criação de mecanismos de mercado que valorizam os recursos naturais foi uma atitude que surgiu em 1990 nos EUA, com uma emenda que criou cotas comercializáveis de poluição nas bacias aéreas regionais dos EUA. Nesta ocasião a poluição do ar diminuiu numa media de 40% nos EUA nos primeiros 7 anos.

Assista ao vídeo explicativo do Primeiro Jornal sobre Crédito de Carbono.

quarta-feira, 19 de novembro de 2008

A Luta para Salvar o Mero


Uma espécie criticamente ameaçada. É assim que o peixe, Epinephelus itajara, está classificado na lista vermelha das espécies ameaçadas de extinção da IUCN (International Union for Conservation Nature). A triste realidade veio com a destruição do habitat do senhor das pedras aliada à poluição do ambiente marinho e à caça indiscriminada. Apenas em 2001 a Univali e a Vidamar, uma ONG de proteção à vida marinha, iniciaram um trabalho de proteção ao peixe, com o projeto Meros do Brasil.

O resultado foi a proibição da pesca e do comércio por cinco anos pelo Ibama (Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis), através da portaria 121 de 20 de setembro de 2002, renovada em 2007.

Seis anos depois, não se sabe quanto a população do mero se restabeleceu. O oceanógrafo Leopoldo Cavaleri Gerhardinger diz que não há como acompanhar o crescimento populacional de um ano para o outro, ou em três anos. “Acredito que a situação tenha melhorado, mas como o mero cresce devagar e vive até 40 anos, é difícil fazer um balanço em tão pouco tempo”, explica.

Em 2007, o projeto Meros – estratégias para a conservação de ambientes costeiros e marinhos do Brasil, foi selecionado pelo programa Petrobras Ambiental. Assim, com mais recursos, o projeto estende sua lista de objetivos, que inclui a preservação de ambientes rochosos, de mangue e recifes de corais.

Acesse o site do projeto:



Assista ao vídeo documentário e conheça mais sobre o peixe Mero, considerado o Senhor dos Rochas.

terça-feira, 18 de novembro de 2008

Usina de reciclagem de entulhos gera polêmica


Uma grande polêmica envolve o caso da usina de reciclagem de lixo da construção civil. A empresa Renova Entulhos Ltda teve seu empreendimento embargado pela Polícia Militar Ambiental, por estar em local considerado Área de Preservação Permanente (APP). A usina deveria servir para reciclar o material proveniente de entulhos de Balneário Camboriú e Camboriú,


A vereadora Claudinéia da Costa Wolf, conhecida como Zezé, fez uma denuncia ao Ministério Público Federal e a obra foi embargada no final de outubro. A vereadora disse que se baseou na lei 1163/95, a qual considera o local onde a obra da usina está sendo aterrada como Área de Preservação Permanente (APP).

De acordo com a vereadora, o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), fez uma vistoria e encontrou muitas irregularidades. ”O planejamento da usina é válido, já que tem como objetivo o beneficiamento e reciclagem dos materiais das construções. O que não dá para aceitar é que a usina seja construída em área de preservação permanente, isso é contraditório”.

Outra polêmica em torno do caso é a respeito do endereço informado à Receita Federal como sendo da Renova Entulhos, e que se trata de uma residência que possuía uma placa do vereador Roberto Carlos Ferreira (PSDB). O fato curioso é que o vereador foi Secretário do Planejamento na época que a empresa Renova ganhou a autorização para a construção da usina.


Segundo o Secretário do Planejamento de Camboriú, Rodrigo Morimoto, uma análise está sendo feita para saber se houve ou não envolvimento do ex- secretário com a Renova Entulhos. “Em relação à placa, estamos verificando, mas acreditamos que seja uma coincidência”.


Apesar da lei 1163/95, assegurar o local como Área de Preservação Permanente (APP), a empresa Renova possui a Licença Ambiental de Operação (LAO) e licenciamento da Fundação Estadual do Meio Ambiente (Fatma), para ser operada no Rio do Meio em Camboriú. O embargo da obra foi suspenso com a liminar expedida no dia seis de novembro, pelo Juiz André Luiz Anrain Trentini, que autorizou o funcionamento da usina.

segunda-feira, 17 de novembro de 2008

Consciência e respeito ao meio ambiente começam na infância


As escolas de Ensino Fundamental de Brusque contam desde 2006, com um projeto voltado para a conscientização infanto-juvenil dos problemas relacionados ao meio ambiente. Idealizado pelo professor doutor Aldonei da Silva Lopes, o Programa de Educação Ambiental (Propea) vem obtendo resultados positivos e apoiando o município nesse sentido.

O Propea foi criado em parceria com a Secretaria de Educação de Brusque, para servir de instrumento em pesquisas ambientais nas escolas do município. São cinco projetos desenvolvidos: escola recicladora, ajardinamento, hortas escolares, orquidários e educação ambiental.

Para dar maior incentivo à preservação, empresas privadas doaram computadores para as escolas que mais se destacaram na plantação de mudas, recolhimento de garrafas plásticas e também na reciclagem de papel.

Neste ano eleitoral, poucas práticas foram realizadas pelo Propea, entre estas destacam-se a participação de alunos na Semana da Educação, no Pavilhão da Fenarreco e também palestras sobre insetos e animais peçonhentos.

O professor Dr. Aldonei Lopes espera dar continuidade ao projeto nos próximos anos. “Fizemos um belo trabalho em 2007 e também em 2006, quando aconteceu o I Encontro interescolar de estudos ambientais, o mesmo não ocorreu este ano a ainda não sabemos como será no ano que vem”, revela Lopes ainda em dúvida, sobre a continuidade do programa por conta da vitória da oposição no governo municipal.

Uma das entusiastas deste projeto, a professora Marlisi Fischer, espera que a próxima gestão continue a desenvolver trabalhos voltados ao meio ambiente. Segundo Marlisi, as crianças precisam ser incentivadas através da integração de todas as escolas. “Tenho plena certeza de que o Propea é viável, positivo e o evento integração das instituições de ensino é fundamental”

Para o próximo mês estão agendadas palestras, com locais ainda a serem definidos, sobre papel reciclado e confecção de sabão caseiro a partir da reutilização de gordura vegetal.

Atualmente são 45 escolas que compõem o núcleo de atuação do Propea, que conta ainda com as parcerias do Serviço Social do Comércio de Santa Catarina (SESC), Zoobotânico e do Horto Municipal de Brusque.

quinta-feira, 13 de novembro de 2008

A meta na verdade é reutilizar

O assunto em pauta no mês de novembro em Santa Catarina é a água. Florianópolis será sede do Shop Rede Ibero-americana de Irrigação Cyted. Este workshop se realizará de 11 a 14 de novembro e abordará a modernização dos sistemas de irrigação. Especialistas em irrigação, nacionais e internacionais, participarão, além das tradicionais palestras, de mesas redondas que discutirão gestão de recursos hídricos, avanços tecnológicos na área de irrigação, inovações no manejo da água entre outros assuntos.

Apesar de vários aspectos práticos relacionados ao assunto, o que o encontro visa promover, segundo o coordenador do evento, Flávio Victoria, é a busca pela auto-sustentabilidade que terá como conseqüência a melhoria da qualidade de vida da população rural, ampliando suas produções e automaticamente suas rendas.

O outro evento também relacionado à água que acontecerá em Florianópolis este mês será promovido pela Fundação do Ensino e Engenharia em Santa Catarina - FEESC, nos dias 20, 21 e 22 de novembro. O IV Workshop sobre Gestão e reuso de água na indústria, será realizado no Jurerê Beach Village. Com apoio do departamento de Engenharia Química e Engenharia de Ailimentos da Universidade Federal de Santa Catarina, o encontro visa discutir temas como os aspectos técnicos, apresentação de tecnologias já conhecidas e emergentes, os aspectos legais (legislação federal sobre reuso de água), apresentação de pesquisas realizadas de diversas instituições e possibilidades de financiamento.

Recentemente foi realizado um estudo em 53 centros urbanos da América Latina, Oriente Médio, Ásia e África. Foi apurado que nos países em desenvolvimento, 80% da água dos centros urbanos é reutilizada na agricultura. Nesses locais, com o crescimento da população urbana e a falta de água potável para irrigação, essa prática se tornou inevitável.

A reutilização pode ser adotada, além de nas lavouras, nas residências e indústrias. Essa reutilização visa economia e principalmente uma menor agressão ao meio ambiente. A água cobre 71% da superfície da Terra, porém somente 0,75% deste volume é considerado aproveitável.
Assista a animação sobre o reuso:

Desenvolvimento urbano sustentável


Brusque vive um dilema pertinente nos dias atuais: seguir adiante com o crescimento industrial ou deixar de lado, por um momento, a questão econômica e pensar seriamente em continuar no caminho da prosperidade, utilizando modelos e projetos de desenvolvimento sustentável?

São centenas empresas, em sua maioria têxteis, e metalúrgicas que movimentam a economia. Mas algumas delas trazem prejuízos ambientais para o município, cercado por montanhas e que certamente já não respira o mesmo ar de antigamente.

O bairro Limeira, por exemplo, abriga o parque industrial municipal, em uma área extensa de vegetação que vem sendo utilizada para a construção de mais indústrias. Há dois anos, o historiador, doutor Aldonei da Silva Lopes, autor do Programa de Pesquisa e Educação Ambiental, em parceria com a Secretaria Municipal de Educação de Brusque estuda os impactos ambientais do grande crescimento da cidade. Ele afirma que a consciência ambiental tem que começar na escola, para que as próximas gerações possam entender melhor os problemas, preservando o meio em que vivem, uma vez que as construções atuais são asseguradas e legalizadas pelos órgãos responsáveis.

Lopes ressalta que em Brusque as empresas têm tomado consciência sobre os problemas e prejuízos, que podem ser contabilizados, no caso da não adesão aos programas e adequação as normas ambientais, vê com otimismo o envolvimento do empresariado em relação a este assunto.

A lei 13.683, aprovada pela Assembléia Legislativa em 2006, obriga empresas a instalarem as chamadas “caixas de inspeção” para empresas consideradas poluidoras. As caixas armazenam resíduos que desembocam nos rios e facilitam a fiscalização da FATMA. “As empresas estão se adequando as normas, compreendendo o que deve ser feito e isso é bom. Sei que é preciso alavancar a economia, entretanto, não podemos ignorar essa questão da preservação, que é realmente séria e tão atual ”, ressalta Lopes.

Outro ponto que precisa ser encarado com seriedade, não é exclusividade do município de Brusque, é um problema comum em todo o país: o alto índice de crescimento populacional nas cidades.

Em virtude da industrialização e da alta oferta de empregos, Brusque atrai cada vez mais um número maior de operários, oriundos de todas as regiões catarinenses e até mesmo de outros estados brasileiros. Essas pessoas não possuem, em sua maioria, formação e capacitação profissional, não encontram trabalhos que possam pagar salários satisfatórios para suprir suas necessidades básicas como moradia digna, por exemplo. Conseqüentemente iniciam construções em morros e áreas verdes, dando início a um processo de favelização.

terça-feira, 11 de novembro de 2008

Projeto TAMAR conscientiza pescadores

Projeto do Ibama para salvar tartarugas-marinhas, em Santa Catarina trabalha com programas de assistência social aos pescadores. Há três anos, o Projeto TAMAR (Programa Brasileiro de Conservação das Tartarugas Marinhas) funciona em Florianópolis, onde são realizados trabalhos para conscientizar a população quanto à importância de preservar as espécies de tartarugas-marinhas durante a pesca industrial e artesanal.

De acordo com a oceanógrafa Maria Isabel da Silva, que participou do projeto, em Santa Catarina as ações estão mais voltadas à pesca e os pescadores são peças fundamentais no auxílio à preservação das tartarugas. “Sem o apoio deles, nenhum tipo de ação seria possível.”

Maria ressalta que a maior ameaça no estado são as atividades pesqueiras, por isso o grande diferencial do projeto são as ações sociais que envolvem os profissionais da pesca. “Os pescadores não são os únicos participantes, o projeto procura inserir seus familiares, através das oficinas de artesanato e da confecção de produtos comercializados pelo TAMAR”.

Atualmente, são 22 cidades que participam do projeto. A base de Florianópolis, além de atuar em ações que combatem a pesca predatória, trabalha como um Centro de Reabilitação de tartarugas, conta com uma infra-estrutura para a realização de procedimentos simples como curativos e cirurgias.

segunda-feira, 10 de novembro de 2008

Aqui funciona uma Sala Verde


Quase em frente à Biblioteca Central Comunitária da Univali, do outro lado da rua, há uma casa amarela. Dentro dela, porém, funciona uma sala verde. A tal casa amarela é, na verdade, sede do Centro de Formação e Referência em Educação Ambiental (CEA), órgão da Univali fruto do projeto Comunidades Litorâneas. Lá, a sala verde pode ser freqüentada por qualquer cidadão ou grupo que quiser fazer uso do acervo de livros, vídeos e materiais didáticos da sala.

As salas verdes recebem este nome após terem obtido o apoio do Ministério do Meio Ambiente (MMA) através da aprovação de um projeto que vise à constituição de um centro de formação e informação ambiental. Em todo o Brasil, existem cerca de 450 salas verdes que além da coleção de materiais, promovem exposições, mostras, seminários, teatros e afins.

O professor José Matarezzi, coordenador da sala verde de Itajaí, explica que para ser admitido como sala verde, o projeto sócio-ambiental deve ser composto de quatro itens. Espaço, equipamentos e recursos, equipe e programa pedagógico. “Cada sala verde deve adequar-se às questões ambientais pertinentes à sua região, desde que haja uma proposta consistente”, afirma.

Não há número máximo de salas verdes permitidas numa mesma cidade, mas todas elas devem responder a estes quesitos básicos para receber do Ministério do Meio Ambiente o acervo mínimo que estruturará a sala verde. Saiba mais acessando o link abaixo:

http://www.mma.gov.br/index.php?ido=conteudo.monta&idEstrutura=20&idMenu=1138&idConteudo=3634
Ouça a explicação do professor Matarezzi:

Lazer, diversão e consciência



O Parque Ecológico e Zoobotânico é um espaço natural no município de Brusque. A visita a este local é muito mais do que uma opção de lazer, é a possibilidade de conhecer espécies raras de animais e voltar a atenção sobre a necessidade de ajudar a preservar a natureza. São três lagoas, três quilômetros de trilhas e mais de 50 espécies de animais, como cobras, jacarés, cágados, macacos e onças, que vivem de forma harmônica em uma área superior a 12 hectares de mata atlântica.


Maiara Belli, uma das biólogas responsáveis pelo parque, conta que trabalhar com animais é muito prazeroso, porém, é uma tarefa que exige cuidados e na maioria das vezes é muito cara também. “Para tratar da onça, são necessários cinco quilos de carne por dia”. É um número expressivo, mas é necessário considerar também que além de alimentar a onça, é obrigatório abastecer o parque com muitas frutas e verduras diariamente, já que a maioria dos animais são herbívoros.


Os alunos das escolas públicas e municipais compõem cerca de 30% do público que visita o parque todo mês, por isso o trabalho de conscientização nas instituições de ensino é fundamental para repassar às crianças o valor e a importância de se preservar o meio ambiente.


Para dar continuidade a estes e muitos outros trabalhos, Maiara aponta para a necessidade da formação de parcerias com a iniciativa privada para manter o parque funcionando, “Os salários dos funcionários são pagos pela prefeitura, mas temos outros gastos que inviabilizam a manutenção do parque apenas com o dinheiro do ingresso, que custa somente três reais”, conclui a bióloga.


O Zoobotanico fica na rua Manoel Tavares, ao lado da Prefeitura Municipal de Brusque e está aberto de terça a domingo para visitação. Estudantes acompanhados por seu professor, terão preço diferenciado mediante agendamento prévio. Vale a pena conferir.


Agende uma visita:
(47)3351-1481

quinta-feira, 6 de novembro de 2008

Reciclagem de hábitos

A coleta seletiva é uma prática simples que contribui para diminuir a degradação do meio ambiente e gerar nova fonte de renda através dos materiais reciclados. Em Balneário Camboriú, a empresa Ambiental Saneamento e Concessões (conhecida como Coneville) é responsável por recolher o lixo separado pela população e encaminhar à Usina de Reciclagem da Associação Ecológica de Catadores de Material Reciclável Terra Limpa (ACATELI). No local, os associados fazem a triagem e a comercialização do material recebido.

O primeiro passo, para realizar a coleta seletiva é verificar os dias e horários em que o caminhão passa na sua rua. Depois, é necessário fazer a separação do lixo reciclável e classificá-lo entre: papel, metal, plástico e vidro.


De acordo com a responsável pelas coletas da Coneville, Rosicléia Maestri, a Ambiental Saneamento e Concessões recolhe mais de 50 toneladas de material reciclável por mês e há ainda outra parte do lixo captada pelos catadores autônomos.


Um caminhão baú identificado com adesivos e com sonorização da coleta seletiva passa em cada dia por bairro diferente da cidade. Para solicitar o serviço de coleta seletiva basta entrar em contato pelo telefone (47) 3348-0020 . Para outras informações acesse o site http://www.ambsc.com.br/.

quarta-feira, 5 de novembro de 2008

Consciência que vem do petróleo


Nada mais justo para a sociedade do que receber educação ambiental como troca pela permissão concedida à Petrobrás para exploração de petróleo. Em três cidades de Santa Catarina e em outras três do Paraná vigora o projeto Comunidades Litorâneas. Realizado pela Univali, a iniciativa faz parte do Programa de Controle Ambiental (PCA) do empreendimento de Produção de Petróleo nos Campos de Coral e Estrela do Mar.

O Comunidades Litorâneas envolve a formação de professores e oficinas educacionais para os alunos. Contudo, sempre respeitando a filosofia de cada uma das escolas participantes. Por isso o ensino é realizado de diferentes maneiras. Pode ser ministrado para alunos de primeira a quarta séries ou em grupos de estudo, chamados de clubes, formados por alunos de 5ª a 8ª que se reúnem em horários de contra-turno.

Sete escolas municipais já fazem parte do projeto. Iniciado em 2003, o Comunidades Litorâneas está presente nas cidades de Itajaí, Balneário Camboriú e Navegantes, em Santa Catarina e, no Paraná, em Matinhos, Paranaguá e Pontal do Paraná. Segundo a coordenadora pedagógica, Nara Morone, o objetivo principal é transformar essas escolas em pólos de educação ambiental, para que sirvam de modelo a outras instituições.

Rosane Ferreira da Rocha, 47, só tem a elogiar o projeto Comunidades Litorâneas. Ela é diretora da Escola Municipal Urbana Yolanda Laurindo Ardigó, na Praia Brava, em Itajaí. Lá os alunos de primeira a oitava séries têm uma aula semanal sobre meio ambiente com um professor articulador. Além disso, 60 alunos de 5ª a 8ª formam o Olho Vivo, um grupo de estudos ambientais que se reúne todas as terças e quintas-feiras fora do período das aulas.

Segundo a diretora, há anos a escola está inserida no projeto, que faz muito sucesso por lá. “Todos os membros da escola são contemplados, dos alunos aos funcionários”, afirma Rosane. Ela ainda diz que o programa montou um sistema para a captação da água da chuva, que os alunos usam para regar a horta e o viveiro de mudas nativas da escola. “Tem sido muito importante para o desenvolvimento da consciência ambiental dos alunos, espero que continue”. Completa.
Ouça a Coordenadora pedagógica do Comunidades litorâneas comentando o projeto. Basta clicar no link abaixo.

segunda-feira, 3 de novembro de 2008

No verão não tem ação

Grandes ações são compostas de um conjunto de pequenas ações. Baseado nessa prerrogativa, muitas atividades da causa ambiental vêm sendo executadas na região do Vale do Itajaí.


Recentemente algumas mobilizações foram feitas para sensibilizar a sociedade em prol desta luta contra a degradação da natureza.


Durante o início do segundo semestre de 2008, muitas atividades foram realizadas. Foi programada pela Secretaria do Meio Ambiente de Balneário Camboriú, a Semana da Água. Nesta semana, diversas atividades como a limpeza das ilhas fluviais e margens do Rio Camboriú, o plantio de 70 mudas de árvores nativas em conjunto com o Projeto Fazendo Nossa Parte, do núcleo infantil Semear e a exposição do Projeto Jacamassa foram concluídas.


Além disso, a divulgação do Projeto Cambori, campanha de educação ambiental para as populações ribeirinhas do município, que divulga a necessidade da limpeza periódica das fossas, a campanha contra a construção de condomínios de prédios no canto do Morcego – Praia Brava – Itajaí simbolizado pelo “abraço na praia”, onde mais de 600 pessoas compareceram e o “Univali limpando o mundo” (projeto desenvolvidos por alunos da Universidade do Vale do Itajaí – UNIVALI), que integra o “Clean up the World”, que propõe a sensibilização mundial para as questões ambientais.


Porém, para este último trimestre, as ações estão caminhando de forma lenta. Apenas um evento foi realizado no mês de outubro, a “Sim Ambiental”, que consistiu em quatro sessões de filmes com temas ambientais e está previsto para se repetir no mês de novembro.


A responsável pela comunicação da Secretaria do Meio Ambiente de Balneário Camboriú, Haydée Assanti, esclareceu que como as atividades são realizadas em conjunto com a Secretaria de Educação do Município, novas ações estão previstas somente para março de 2009. Uma pena não poder mostrar pros turistas que passarão pelo litoral durante o verão o quanto a população local se preocupa com as causas ambientais.


Se algo não for planejado, a oportunidade de incentivar o turista a ter cuidado com as praias que eles querem encontrar impecáveis, durante os três meses de verão do ano, será perdida.


Se você sabe de alguma ação ambiental que a população pode apoiar, envie um e-mail para divulgação.